Feliz Natal e Bom Ano Novo!

A OHA deseja-vos um Feliz Natal e Bom Ano Novo! 
 

Há dez anos convosco!

Este ano a Oficina de História e Arqueologia cumpre 10 anos! Iremos desenvolver atividades para o festejar durante o ano letivo! Parabéns!

A crise na História Portuguesa

Todos os dias ouvimos falar na "crise" pelos meios de comunicação social. Hoje apresentamos a História das várias crises portuguesas, narradas pelo blog "Distraindo o Santo", num artigo de abril do ano passado.

A Dívida Portuguesa - História de Crises
Desde meados do séc. XVIII até aos nossos dias que a Balança Comercial do país é deficitária, com excepção dos três anos, de 1940 a 43, os chamados anos do volfrâmio, em que exportámos mais do que importámos.
Desde os tempos áureos da exploração do ouro do Brasil, passe o pleonasmo, que a nossa dívida perante o estrangeiro se acumulava, constituindo um enigma que Portugal se tenha mantido como um país politicamente independente. Conseguimos resolver periodicamente a nossa situação deficitária, tendo apenas tido uma situação de bancarrota (na última década do séc. XIX) e, os demais incumprimentos verificados foram resolvidos posteriormente, com os respectivos juros e sofrendo situações da dependência económica.
A dívida acumulada até 1830 foi liquidada de uma maneira bizarra, para não aplicar um adjectivo pejorativo. Assim, dias antes do reconhecimento independência do Brasil, assinámos um acordo com a Inglaterra pelo qual a nossa dívida com aquele país seria paga pelo jovem país a que reconhecíamos a independência, embora ela já se tivesse efectuado, na prática, há perto de cinco anos… Artifício que os ingleses precisavam para, no ambiente internacional pós Conferência de Viena (1815), legitimarem o comércio e a exploração do Brasil, no fundo, mais vítima de uma substituição de colonizadores do que fruidor de uma real independência. Ninguém fala desta primeira ajuda… do Brasil a Portugal, nem mesmo agora que lhe mendigámos outra. Todavia, esta jogada colonialista de Portugal é referida de amiúde pelos mídia brasileiros, ainda hoje, duzentos anos depois.
Até final daquele século a dívida total do país foi crescendo até ao default. Entretanto, a Balança Comercial ia sendo compensada, mas nunca equilibrada, pela de Pagamentos, reforçada pelas remessas dos emigrantes. Vem a crise do final da Monarquia e a instabilidade política da República que, em termos económicos, se traduzem em depreciações brutais da moeda e do empobrecimento relativo do Reino e da República. Chegou-se a recolher as moedas de prata em circulação, a derretê-las e a substituí-las por outras de menos valor específico, vendendo a prata. Nos anos de uma década a seguir à Primeira Grande Guerra, até ao 28 de Maio, o escudo desvalorizou mais de 15 vezes face à Libra.
A emigração vem prosseguindo em força, para o Brasil, desde o século XIX. A tal ponto que em 1930, Getúlio Vargas, proibiu a remessa de dinheiro dos emigrantes para Portugal e para os outros países europeus. Ditador, Getúlio adere ao movimento nacionalista que pairou sobre vários aspectos da sociedade brasileira, desde 1922 (“Semana de Arte Moderna”). À parte esta tendência, culturalmente muito válida, a pressão de Portugal, sobre as autoridades brasileiras e a simpatia entre os dois regimes políticos, logrou a abertura de uma excepção para os emigrantes portugueses. Foi a segunda ajuda financeira do Brasil a Portugal.
Internamente, Portugal viria a encontrar outra margem de compensação dos défices comercial e financeiro global perante o estrangeiro. Outro artifício, a chamada “zona escudo”, que significava uma considerável vantagem financeira para a reserva de divisas do país, proveniente da única conversibilidade do escudo da metrópole em comparação com diferentes moedas de exclusiva circulação em cada uma das colónias. O ágio da conversão interna atingia os 20%. E a moeda constituía o fundamental factor de competitividade, mediante uma desvalorização permanente, escamoteando a falta de produtividade, de inovação e de dinamismo estruturais do país. Por último, uma nota de algum optimismo. A natureza das nossas exportações tem melhorado nas componentes de média e alta tecnologia. Há dez anos, 30% das nossas exportações era de média e alta tecnologia e actualmente são 70%. E nas importações as percentagens são as inversas, 30 média e alta e 70 média e baixa. Falta agora é reduzir a taxa de cobertura das importações pelas exportações. Para isso, há dois caminhos: criar novos mercados e exportar mais; produzir mais e substituir importações. Uma tarefa essencialmente atribuível à sociedade, às empresas e subsidiariamente ao Estado.

8500 visitas no Blog

O , está quase nas 8500 visitas! Obrigado a todos por esta grande colaboração!



Horário de funcionamento da OHA

A OHA está de volta ! Se te interessas pela História e Arqueologia, pela tua região e queres desenvolver atividades interessantes, não hesites, inscreve-te na OHA! Na Escola EB 2,3/S De Vilar Formoso, a OHA funcionará às Quartas- Feiras das 14.10h às 17:20h, e na Escola EB 2,3/S Dr. Casimiro Matias, funcionará também às Quartas-Feiras das 15.40h às 17:20h. Inscreve-te e diverte-te!

Jornadas Europeias do Património 2012

Nos dias 28, 29 e 30 do presente mês a Europa celebra o seu Património através da realização de diversas atividades/jornadas. O tema é " O Futuro da Memória" para que os diferentes acontecimentos não permaneçam apenas na "memória do nosso coração".
Almeida associa-se a estas festividades com uma série de iniciativas que poderá(ás) consultar aqui:
 http://www.cm-almeida.pt/municipio/agendadomunicipio/Documents/cartaz-jornadas.pdf

Horário de funcionamento da OHA 2012/2013





A Oficina de História e Arqueologia do Agrupamento de Escolas de Almeida, irá funcionar às Quartas-Feiras das 14:10h às 17:20h, na Sala 9A da Escola EB 2,3/S de Vilar Formoso. As inscrições já se encontram disponiveis junto do teu Professor de História. Aparece e diverte-te!



Arqueólogos encontram barragem maia de 80 metros


Represa feita de pedras, cascalhos e areia podia abastecer uma população de quase 100 000 pessoas da antiga cidade de Tikal, na atual Guatemala

Imagem mostra camadas de pedras da barragem feita pelos antigos maias em Tikal, atual Guatemala, detalhe em vermelho mostra o que um dia foi uma eclusa e, agora, está coberto por detritos
Imagem mostra camadas de pedras da barragem feita pelos antigos maias em Tikal, atual Guatemala. Detalhe em vermelho mostra o que um dia foi uma eclusa (University of Cincinnati)
Pesquisadores encontraram na antiga cidade de Tikal, na atual Guatemala, uma barragem feita pelos maias de quase 80 metros de comprimento e 10 metros de altura, com capacidade de armazenar 75,7 milhões de litros de água, ou 30 piscinas olímpicas. É a maior represa maia já descoberta. Sua descrição será publicada nessa semana no periódico PNAS (da sigla em inglês para Anais da Academia Nacional de Ciências).
A represa foi construída entre os anos de 250 e 800 para abastecer uma população de quase 100.000 pessoas, número muito maior do que o ambiente poderia suportar se não fosse a intervenção do homem.
Os maias ergueram a barragem usando pedras, cascalhos e areia e a dotaram até de um sistema de purificação da água, feito de caixas de areia de quartzo. Esse minério não é abundante na região e o uso dele mostra o grande esforço na construção e a importância que os maias davam ao armazenamento da água.

Liwy Grazioso, pesquisadora que particpou do estudo, em barragem construída pelos maias sob estrada
As pesquisas em Tikal foram feitas por várias universidades, lideradas pela de Cincinnati, de Ohio, Estados Unidos. Vernon Scarborough, autor do artigo da PNAS, disse que o objetivo geral das escavações era descobrir como os maias conseguiram manter em Tikal, onde há secas periódicas, uma população de 60.000 a 80.000 pessoas.
“Era um número muito maior do que o ambiente poderia suportar”, disse Scarborough . “Mas eles conseguiram manter uma complexa sociedade por mais de 1.500 anos. Os recursos eram abundantes, mas as ferramentas eram rudimentares”, falou.
Os maias criaram um complexo sistema de coleta e armazenamento de água para manter a população na época de seca. As construções – grandes praças, estradas, prédios e canais – eram construídas de modo inclinado. Assim, toda a água escoava para o sistema de armazenamento de água – como a barragem.
Dupla função - A barragem foi encontrada sob uma estrada comumente usada por turistas que visitam a região. Por um longo período essa construção foi considerada apenas uma estrada. Mas as pesquisas mostraram que ela tinha uma dupla função. Tikal foi um dos maiores centros populacionais da civilização maia e é hoje considerada patrimônio mundial da Unesco.
Notícia de:

Férias!!!

Desejamos boas férias a todos os alunos da OHA!


Morte de José Hermano Saraiva



 
Notícia adaptada de Aldeias de Portugal







JOSÉ HERMANO SARAIVA
Não é hábito esta página publicar notícias de quem parte, mas hoje é um dia de enorme perda para Portugal. 
Faleceu o "Senhor História", o Homem que percorreu Portugal vezes sem conta, que contou histórias da nossa história, que visitou castelos, jardins, cidades, vilas e aldeias, que deu a conhecer lugares e fatos praticamente desconhecidos, o Homem que habituou Portugal a ver e ouvir a sua história e que nos ensinou a escutar o famoso termo: "FOI AQUI.."

Descanse em paz Professor José Hermano Saraiva. As suas palavras, as suas histórias, a sua forma de comunicar Portugal é imortal. Até sempre.

BIOGRAFIA
José Hermano Saraiva GC IP (Leiria, 3 de Outubro de 1919 - Setúbal, 20 de Julho de 2012) foi professor e historiador português.

Ocupou o cargo de Ministro da Educação entre 1968 e 1970.

Terceiro filho de José Leonardo Venâncio Saraiva e de sua mulher Maria da Ressurreição Baptista, cresceu em Leiria, onde frequentou o Liceu Nacional. Posteriormente ingressou na Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Ciências Histórico-Filosóficas, em 1941, e em Ciências Jurídicas, em 1942. Iniciou a sua vida profissional no ensino liceal, que acumulou com o exercício da advocacia. Desse modo foi professor e, seguidamente, director do Instituto de Assistência aos Menores, reitor do Liceu Nacional D. João de Castro, em Lisboa, e professor do Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina (actual ISCSP).

Envolvido na política, durante o Estado Novo, foi deputado à Assembleia Nacional, procurador à Câmara Corporativa e ministro da Educação. Durante o seu ministério, entre 1968 e 1970, enfrentou um dos momentos mais conturbados da oposição ao Salazarismo, com a Crise Académica de 1969. Quando deixou o Governo, substituído por José Veiga Simão, foi exercer o cargo de embaixador de Portugal no Brasil, entre 1972 e 1974.

Com o advento da Democracia, José Hermano Saraiva tornou-se numa figura apreciada em Portugal, bem como junto das comunidades portuguesas no estrangeiro, pelos seus inúmeros programas televisivos sobre História de Portugal. Por esse mesmo motivo, tornou-se igualmente numa figura polémica, porque a sua visão da História tem sido, por vezes, questionada pelo meio académico.

Voltou a leccionar, como professor convidado na Escola Superior de Polícia (atual Instituto Superior de Ciências Policiais e de Segurança Interna) e na Universidade Autónoma de Lisboa.

Pela sua grande capacidade de comunicação, popularizou-se com programas televisivos sobre História e cultura.

É membro da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia Portuguesa da História e da Academia de Marinha, membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, no Brasil e Sócio Honorário do Movimento Internacional Lusófono. Recebeu a grã-cruz da Ordem da Instrução Pública, a grã-cruz da Ordem do Mérito do Trabalho e a comenda da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, em Portugal, e a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco do Brasil.

Ficou classificado em 26º lugar entre os cem Grandes Portugueses, do concurso da RTP1.

É irmão do professor António José Saraiva e tio do jornalista José António Saraiva. É também sobrinho, pelo lado da mãe, de José Maria Hermano Baptista, militar centenário, (n. 1895 - m. 2002, viveu até aos 107 anos) o último veterano português sobrevivente, que combateu na Primeira Guerra Mundial. Casou com Maria de Lurdes de Bettencourt de Sá Nogueira, sobrinha-bisneta do 1.º Marquês de Sá da Bandeira, de quem tem cinco filhos.

Morreu a 20 de Julho de 2012 aos seus 92 anos, vítima de doença prolongada, na sua casa em Setúbal.

Timor-Leste

Timor-Leste (oficialmente chamado de República Democrática de Timor - Leste) é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor no Sudeste Asiático, além do exclave de Oecusse, na costa norte da parte ocidental de Timor. A capital é Díli, situada na costa norte.
As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, mas tem também fronteira marítima com a Austrália.
Conhecido no passado como Timor Português, foi uma colónia portuguesa até 1975, altura em que se tornou independente, tendo sido invadido pela Indonésia três dias depois. Permaneceu considerado oficialmente pelas Nações Unidas como território português por descolonizar até 1999. Foi, porém, considerado pela Indonésia como a sua 27.ª província com o nome de "Timor Timur". Em 30 de agosto de 1999, cerca de 80% do povo timorense optou pela independência em referendo organizado pela ONU.
A língua mais falada em Timor-Leste era o indonésio no tempo da ocupação indonésia, sendo hoje o tétum (mais falado na capital). O tétum e o português formam as duas línguas oficias do país, enquanto o indonésio e a língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela atual constituição de Timor-Leste.


De acordo com alguns antropólogos, um pequeno grupo de caçadores e agricultores já habitava a ilha de Timor por volta de 12 mil anos a.C.
O primeiro contacto europeu com a ilha foi feito pelos portugueses quando estes lá chegaram em 1512 em busca do sândalo (madeira).
Durante quatro séculos, os portugueses apenas utilizaram o território timorense para fins comerciais, explorando os recursos naturais da ilha. A capital do Timor Português, apenas nos anos 1960 começou a dispor de luz elétrica, e na década seguinte, água, esgoto, escolas e hospitais. O resto do país, principalmente em zonas rurais, continuava atrasado.
Quando as forças pró-indonésias atacam as forças Portuguesas no território, estas são obrigadas a deixar a ilha de Timor e refugiam-se em Ataúro quando se dá início à Guerra Civil entre a FRETILIN e as forças pró-Indonésias. A FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor-Leste) saiu vitoriosa da guerra civil e proclamou a independência a 28 de novembro do mesmo ano, o que não foi reconhecido por Portugal. A proclamação da independência por um partido de tendência Socialista levou a que a Indonésia invadisse Timor Leste. A 31 de maio de 1976, a Indonésia completou a invasão de Timor. Uma política de genocídio resultou num longo massacre de timorenses. Centenas de aldeias foram destruídas pelos bombardeios do exército da Indonésia, sendo que foram utilizadas toneladas de napalm contra a resistência timorense. O uso do produto queimou boa parte das florestas do país, limitando o refúgio dos guerrilheiros na densa vegetação local.
Entretanto, a visita do Papa João Paulo II a Timor-Leste, em outubro de 1989, foi marcada por manifestações pró-independência que foram duramente reprimidas. No dia 12 de novembro de 1991, o exército indonésio disparou sobre manifestantes que homenageavam um estudante morto pela repressão no cemitério de Santa Cruz, em Díli. Cerca de 200 pessoas foram mortas no local. Outros manifestantes foram mortos nos dias seguintes, "caçados" pelo exército da Indonésia.
A causa de Timor-Leste pela independência ganhou maior repercussão e reconhecimento mundial com a atribuição do Prêmio Nobel da Paz ao bispo Carlos Ximenes Belo e José Ramos Horta em outubro de 1996. Em julho de 1997, o presidente sul-africano Nelson Mandela visitou o líder da FRETILIN.
Desde o início dos anos 1990, uma lei indonésia aprovava milícias que “defendessem” os interesses da nação, em Timor-Leste, o exército indonésio treinou e equipou diversas milícias, que serviram de ameaça contra o povo durante o referendo. Apesar das ameaças, mais de 98% da população timorense foi às urnas no dia 30 de agosto de 1999 para votar na consulta popular, e o resultado apontou que 78,5% dos timorenses queriam a independência.
Em abril de 2001, os timorenses foram novamente às urnas para a escolha do novo líder do país. As eleições consagraram Xanana Gusmão como o novo presidente timorense e, em 20 de maio de 2002, Timor-Leste tornou-se totalmente independente. Fez este ano 10 anos, comemorados com a visita das autoridades portuguesas.



O Estado Novo e o Esplendor da Propaganda




18 de Maio - Dia Internacional dos Museus



MUSEUS EM FESTA 2012

Em 1977, o Conselho Internacional de Museus (ICOM) criou o Dia Internacional dos Museus, assinalado no dia 18 de maio, com o intuito de sensibilizar o público para o papel dos museus no desenvolvimento da sociedade. Desde então, este acontecimento tem beneficiado de uma popularidade crescente, sendo celebrado em todos os continentes.

O tema escolhido pelo ICOM para as comemorações do Dia Internacional dos Museus em 2012 é: “MUSEUS NUM MUNDO DE MUDANÇA: Novos Desafios, Novas Inspirações”.

A Noite dos Museus, iniciativa proposta em 2005 pelo Ministério da Cultura e da Comunicação de França, realiza-se este ano a 19 de maio, sábado.

O Instituto dos Museus e da Conservação associa-se mais uma vez a estas comemorações: os museus e palácios do IMC estarão abertos gratuitamente nestas ocasiões – dia 18 entre as 10h00 e as 18h00 e no dia 19 a partir das 18 horas até por volta da meia-noite – e proporcionarão a todos os visitantes um conjunto de iniciativas muito diversificadas.

Muitos outros espaços museológicos integrados na Rede Portuguesa de Museus aderem igualmente a estas comemorações, oferecendo aos públicos de todas as regiões do País, incluindo a Madeira e os Açores, um leque muito variado de atividades.

Consulte aqui a agenda de atividades disponível por regiões:
- Lisboa
- Porto
- Norte
- Centro
- Lisboa e Vale do Tejo
- Alentejo
- Algarve

Retirado de: PORTAL IMC