Navio Escola Sagres

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OHA - Oficina de História e Arqueologia

Construções de tipo primitivo

Na paisagem rural de Norte a Sul do país surgem construções de tipo primitivo, abrigos de pastores e agricultores, de pedra ou de matérias vegetais, que testemunham um tempo de intenso labor nos campos. Aqui na raia conhecemos estas construções como “Torrelhas” e “Choças”.
Os estudos de Etnologia que documentam estes abrigos falam - -nos de “pequenas casotas em pedra extremamente rudimentares, geralmente dispersas e isoladas, seguindo soluções de acaso, umas maiores e outras mais exíguas, constituídas por uma simples sobreposição arbitrária de pedras, sem qualquer regra, em certos casos parecendo obedecer  pouco mais elaborado e definido, e que são utilizadas como abrigos ora de pastores ora de lavradores ou guardas nos campos e nas vinhas”. (1)
Na zona identificamos algumas destas edificações em pedra, cuja planta é grosseiramente circular ou quadrangular, sendo um dos lados aberto, exibindo como particularidade a cobertura de falsa cúpula. Algumas apresentam pequenos nichos interiores, “buracas” e o sítio do “lar”, bem visível nas pedras
tisnadas.
Consideramos que o Património não são só castelos/ fortalezas e igrejas.
Como tal, o Património construído no meio rural é tão importante como os monumentos.
Uma paisagem cultural, onde o homem interveio ao longo de séculos é riquíssima em vestígios, como por exemplo, a arquitectura da água, as construções agrícolas e pastoris, os muros…
Património é uma chave para a identidade!

Carlos Teles e Isabel Magalhães/OHA

(1) Veiga de Oliveira, Ernesto e outros, Construções Primitivas em Portugal, 2ª Ed., D. Quixote, 1988, pág.21/22

A OHA e a Escola na Imprensa Regional - "A Minha Escola Adopta um Museu, um Palácio, um Monumento..." (2008/2009) II

Notícia online, edição de 24-12-2009.
SECÇÃO: Cultura


Exposição “A minha escola adopta: um Museu, um Palácio, um Monumento…”

Estão em exposição no Museu da Guarda, desde 5 de Dezembro e até 17 de Janeiro de 2010, os trabalhos vencedores do concurso escolar “A minha escola adopta: um museu, um palácio, um monumento…”, no qual a Escola Básica 2/3 e Secundária de Vilar Formoso foi distinguida com dois primeiros prémios.
Este concurso, promovido conjuntamente pelo Ministério da Educação, através da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, e pelo Ministério da Cultura, através do Instituto dos Museus e da Conservação e do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, teve como objectivo estimular o conhecimento dos museus, palácios e monumentos e sensibilizar para a conservação, protecção e valorização do património cultural português.
Os trabalhos dos alunos do 2º ciclo e do 3º ciclo da referida escola, ambos na categoria “Multimédia”, tiveram por base as duas espadas da Idade do Bronze expostas no Museu da Guarda, provenientes de Castelo Bom (Almeida) e Vilar Maior (Sabugal), datadas de 1600-1200 a. C. e 900 a.C., respectivamente, que testemunham a presença humana e a evolução das realidades sócio-culturais na região.
O reconhecimento da importância dos museus na compreensão da História de um povo e, mais especificamente, da importância estratégica do Museu da Guarda no contexto da história da região motivou os docentes orientadores dos trabalhos vencedores a adoptá-lo e a seleccionar os artefactos referidos.
Os trabalhos dos alunos vencedores (Ana Baptista, André Pinto, Miguel Pinto, João Fabião e Bruno Neto, do 2º ciclo, e Paulo Seixas, Rodrigo Teles, Marco Afonso e Pedro Araújo, do 3º ciclo) foram orientados pelos professores Carlos Teles e Isabel de Magalhães, respectivamente.
No referido concurso participaram 61 escolas do Continente e Madeira, tendo-se registado o envolvimento de 102 professores.
Os trabalhos concorrentes situaram-se no domínio das Artes Plásticas (70), Multimédia (56), Texto (31), Vídeo (18), Fotografia (13) e Artes Performativas (11), tendo os premiados sido alvo de uma exposição inaugurada no Museu José Malhoa, nas Caldas da Rainha, a que se segue agora uma itinerância por outros museus.
Pela criatividade, interesse, beleza e elevada qualidade dos trabalhos vencedores, o Museu da Guarda recomenda vivamente uma visita à exposição por parte de professores e alunos de todos os níveis de ensino, para além do público em geral.
A exposição tem entrada gratuita.



Notícia online, edição de 24-12-2009.

SECÇÃO: Cultura






Museu mostra trabalhos premiados
No concurso escolar “A minha escola adopta: um museu, um palácio, um monumento…”

O Museu da Guarda tem patente até 17 de Janeiro os trabalhos vencedores do concurso escolar “A minha escola adopta: um museu, um palácio, um monumento…”, no qual a Escola Básica 2/3 e Secundária de Vilar Formoso conquistou dois primeiros prémios.
Os seus trabalhos, ambos na categoria “Multimédia”, tiveram por base as duas espadas da Idade do Bronze expostas no Museu da Guarda, provenientes de Castelo Bom (Almeida) e Vilar Maior (Sabugal), datadas de 1600-1200 a. C. e 900 a.C., respectivamente, que testemunham a presença humana e a evolução das realidades sócio-culturais na região. Os vencedores do 2º ciclo foram Ana Baptista, André Pinto, Miguel Pinto, João Fabião e Bruno Neto, enquanto Paulo Seixas, Rodrigo Teles, Marco Afonso e Pedro Araújo vencerão na categoria 3º ciclo. Os grupos foram orientados pelos professores Carlos Teles e Isabel de Magalhães, respectivamente.
O concurso foi promovido pela Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, Instituto dos Museus e da Conservação e do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico com o objectivo de estimular o conhecimento dos museus, palácios e monumentos e sensibilizar para a conservação, protecção e valorização do património cultural português. Participaram 61 escolas do continente e Madeira, sendo que os trabalhos concorrentes são do domínio das artes plásticas (70), multimédia (56), texto (31), vídeo (18), fotografia (13) e artes performativas (11). A entrada é gratuita.