Timor-Leste

Timor-Leste (oficialmente chamado de República Democrática de Timor - Leste) é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor no Sudeste Asiático, além do exclave de Oecusse, na costa norte da parte ocidental de Timor. A capital é Díli, situada na costa norte.
As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, mas tem também fronteira marítima com a Austrália.
Conhecido no passado como Timor Português, foi uma colónia portuguesa até 1975, altura em que se tornou independente, tendo sido invadido pela Indonésia três dias depois. Permaneceu considerado oficialmente pelas Nações Unidas como território português por descolonizar até 1999. Foi, porém, considerado pela Indonésia como a sua 27.ª província com o nome de "Timor Timur". Em 30 de agosto de 1999, cerca de 80% do povo timorense optou pela independência em referendo organizado pela ONU.
A língua mais falada em Timor-Leste era o indonésio no tempo da ocupação indonésia, sendo hoje o tétum (mais falado na capital). O tétum e o português formam as duas línguas oficias do país, enquanto o indonésio e a língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela atual constituição de Timor-Leste.


De acordo com alguns antropólogos, um pequeno grupo de caçadores e agricultores já habitava a ilha de Timor por volta de 12 mil anos a.C.
O primeiro contacto europeu com a ilha foi feito pelos portugueses quando estes lá chegaram em 1512 em busca do sândalo (madeira).
Durante quatro séculos, os portugueses apenas utilizaram o território timorense para fins comerciais, explorando os recursos naturais da ilha. A capital do Timor Português, apenas nos anos 1960 começou a dispor de luz elétrica, e na década seguinte, água, esgoto, escolas e hospitais. O resto do país, principalmente em zonas rurais, continuava atrasado.
Quando as forças pró-indonésias atacam as forças Portuguesas no território, estas são obrigadas a deixar a ilha de Timor e refugiam-se em Ataúro quando se dá início à Guerra Civil entre a FRETILIN e as forças pró-Indonésias. A FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor-Leste) saiu vitoriosa da guerra civil e proclamou a independência a 28 de novembro do mesmo ano, o que não foi reconhecido por Portugal. A proclamação da independência por um partido de tendência Socialista levou a que a Indonésia invadisse Timor Leste. A 31 de maio de 1976, a Indonésia completou a invasão de Timor. Uma política de genocídio resultou num longo massacre de timorenses. Centenas de aldeias foram destruídas pelos bombardeios do exército da Indonésia, sendo que foram utilizadas toneladas de napalm contra a resistência timorense. O uso do produto queimou boa parte das florestas do país, limitando o refúgio dos guerrilheiros na densa vegetação local.
Entretanto, a visita do Papa João Paulo II a Timor-Leste, em outubro de 1989, foi marcada por manifestações pró-independência que foram duramente reprimidas. No dia 12 de novembro de 1991, o exército indonésio disparou sobre manifestantes que homenageavam um estudante morto pela repressão no cemitério de Santa Cruz, em Díli. Cerca de 200 pessoas foram mortas no local. Outros manifestantes foram mortos nos dias seguintes, "caçados" pelo exército da Indonésia.
A causa de Timor-Leste pela independência ganhou maior repercussão e reconhecimento mundial com a atribuição do Prêmio Nobel da Paz ao bispo Carlos Ximenes Belo e José Ramos Horta em outubro de 1996. Em julho de 1997, o presidente sul-africano Nelson Mandela visitou o líder da FRETILIN.
Desde o início dos anos 1990, uma lei indonésia aprovava milícias que “defendessem” os interesses da nação, em Timor-Leste, o exército indonésio treinou e equipou diversas milícias, que serviram de ameaça contra o povo durante o referendo. Apesar das ameaças, mais de 98% da população timorense foi às urnas no dia 30 de agosto de 1999 para votar na consulta popular, e o resultado apontou que 78,5% dos timorenses queriam a independência.
Em abril de 2001, os timorenses foram novamente às urnas para a escolha do novo líder do país. As eleições consagraram Xanana Gusmão como o novo presidente timorense e, em 20 de maio de 2002, Timor-Leste tornou-se totalmente independente. Fez este ano 10 anos, comemorados com a visita das autoridades portuguesas.



O Estado Novo e o Esplendor da Propaganda




18 de Maio - Dia Internacional dos Museus



MUSEUS EM FESTA 2012

Em 1977, o Conselho Internacional de Museus (ICOM) criou o Dia Internacional dos Museus, assinalado no dia 18 de maio, com o intuito de sensibilizar o público para o papel dos museus no desenvolvimento da sociedade. Desde então, este acontecimento tem beneficiado de uma popularidade crescente, sendo celebrado em todos os continentes.

O tema escolhido pelo ICOM para as comemorações do Dia Internacional dos Museus em 2012 é: “MUSEUS NUM MUNDO DE MUDANÇA: Novos Desafios, Novas Inspirações”.

A Noite dos Museus, iniciativa proposta em 2005 pelo Ministério da Cultura e da Comunicação de França, realiza-se este ano a 19 de maio, sábado.

O Instituto dos Museus e da Conservação associa-se mais uma vez a estas comemorações: os museus e palácios do IMC estarão abertos gratuitamente nestas ocasiões – dia 18 entre as 10h00 e as 18h00 e no dia 19 a partir das 18 horas até por volta da meia-noite – e proporcionarão a todos os visitantes um conjunto de iniciativas muito diversificadas.

Muitos outros espaços museológicos integrados na Rede Portuguesa de Museus aderem igualmente a estas comemorações, oferecendo aos públicos de todas as regiões do País, incluindo a Madeira e os Açores, um leque muito variado de atividades.

Consulte aqui a agenda de atividades disponível por regiões:
- Lisboa
- Porto
- Norte
- Centro
- Lisboa e Vale do Tejo
- Alentejo
- Algarve

Retirado de: PORTAL IMC
 

Viver a Idade Média no século XXI

Mais uma vez a Oficina da História e Arqueologia (OHA) foi convidada pela Câmara Municipal de Almeida a participar na edição 2012 da Feira Medieval de Castelo Mendo. Este ano, à semelhança de 2009, os alunos frequentaram um Atelier de dança e esgrima medievais. Esta actividade decorreu no dia 11 de Abril no Pavilhão Multiusos de Vilar Formoso, entre as 14:30H e as 16:30H e destinou-se a dar formação para a participação dos alunos enquanto figurantes na Feira.
O atelier foi dinamizado por elementos da Companhia de Teatro Laboratório de  Recriação Histórica VIVARTE, que nos proporcionaram ensinamentos, nomeadamente “coreografias cuja origem se perde no tempo, em graciosos volteios de convívio social e com a expressão corporal de índole medieval”. Também foram dadas a conhecer as técnicas e a postura básica da esgrima medieval, a aplicar apenas no âmbito artístico.
A Feira aconteceu no dia 15 de Abril, o grande dia, para os 39 alunos de ambas as escolas do Agrupamento, que estiveram envolvidos na recriação histórica: animação de rua, cortejos, exibição de esgrima. Ao participarem como figurantes na Feira Medieval, com trajes da época, viveram com muito entusiasmo episódios de “História ao Vivo”.
Podemos afirmar que, desta vez, apesar do frio e vento, viveu-se um ambiente fantástico, o programa centrou-se no encontro das três culturas: cristã, judaica e muçulmana.
A Feira Medieval de Castelo Mendo é uma experiência única!

Retirado de: PORTAL AEA