Visita de Estudo OHA 2011

Apresentamos de seguida dois vídeos com as fotografias da Visita de Estudo do ano passado.
E não se esqueçam: visitem o nosso canal do Youtube.



Atelier: O Coberto Vegetal na Toponíma do Concelho de Almeida

Nos vários ateliers que realizamos ao longo do ano na Oficina de História e Arqueologia fizemos, em parceria com o Clube "Sementes do Futuro", também conhecido como o clube da Floresta, uma recolha da toponímia da região. Foram realizados dois documentos, que apresentamos de seguida.

O coberto vegetal na topomínia do concelho de Almeida convertido

Floresta

Morte da Filha de Stalin


29 DE NOVEMBRO DE 2011, 10:11

Morreu a única filha de Stalin, no anonimato e na pobreza

Josef Stalin com Svetlana nos braços, numa fotografia com data e localização desconhecidas Josef Stalin com Svetlana nos braços, numa fotografia com data e localização desconhecidasFotografia: AFP
A informação foi avançada na segunda-feira por Benjamin Southwick, cônsul do condado de Richland, que comunicou que Lana Peters, como preferia ser chamada, falecera no dia 22 de novembro, vítima de cancro do cólon.
Passou os últimos dias na pobreza e no anonimato, no condado de Richland, no meio do vazio das explorações agrícolas, escreve o New York Times.
A sua morte, tal como os seus últimos anos de vida, aconteceram longe dos olhares públicos. Svetlana Stalina mudou de nome e de vida. Várias vezes.
A princesa do Kremlin fugiu para a Índia, Inglaterra, França, abraçou os valores capitalistas, refugiou-se nos Estados Unidos, voltou à Rússia e fixou-se, de novo, nos Estados Unidos.
Nasceu Svetlana Stalina, mas, com a morte do pai em 1953, passou a Svetlana Alliluyeva. Nos Estados Unidos adotou o pseudónimo Lana Peters, renunciou aos valores do pai, renegou as suas raízes, a sua família e morreu longe das câmaras, que a seguiram desde o seu nascimento, em 1926 em Moscovo.
Perdeu a mãe muito nova, tinha seis anos. Nadezhda Alliluyeva foi a segunda mulher do líder comunista. Suicidou-se em 1932.
Svetlana Stalina ou Lana Peters admitiu ser impossível viver sem "Deus no coração" e pôs em causa as ideologias políticas. Para ela não existiam comunistas ou capitalistas, apenas pessoas boas e más.
"Onde quer que eu vá, serei sempre uma prisioneira política do nome do meu pai." Svetlana Stalina
Depois da morte do seu pai, em 1953, que governou a Rússia durante 29 anos, foi despojada dos seus direitos, por Nikita Kruschev. Perdeu a sua fortuna e disse, várias vezes, sentir-se escrava do seu passado. Foi, durante anos, acompanhante do pai em festas e receções. 
Publicou duas autobiografias. Teve mais três irmãos rapazes e foi a menina do pai, que a cobriu de atenção. Chegou a oferecer-lhe filmes americanos.
Viveu os primeiros anos da sua vida alheada das circunstâncias em que tinha nascido, entre as almofadas do Kremlin, afastada da repressão do pai e do holocausto na Ucrânia. 
Svetlana Stalina, numa conferência de imprensa em Nova Iorque, em 1967Svetlana Stalina, numa conferência de imprensa em Nova Iorque, em 1967
Segundo noticiou em 1992 o Washington Times, foi alvo de uma tentativa de homícidio pelo KGB, nos anos 60.
Tinha fama de não estar 2 anos no mesmo sítio
Em 1970, três anos depois de ter chegado a Nova Iorque, conheceu William Wesley Peters, discípulo do arquiteto Frank Lloyd Wright. Casaram-se e mudaram-se para uma casa desenhada pelo arquiteto de Scottsdale, no Arizona.
Tiveram uma filha e divorciaram-se, como era habitual nos casamentos de Svetlana. Foi o quarto divórcio da única filha de Stalin, que já havia contraído matrimónio duas vezes na Rússia e uma terceira com um comunista indiano.
Em 1978, naturalizou-se norte-americana, queimou em público o passaporte russo e mudou de nome.
Mudou-se, entretanto, para Inglaterra e depois regressou à Rússia, onde recuperou o seu passaporte, mas não encontrou o reconhecimento que esperava.
Voltou a refugiar-se nos Estados Unidos, desta vez na Georgia, em 1986.
Já em Wisconsin, disse-se incompreendida. Afastou-se dos meios de comunicação, passou a viver na pobreza, com a ajuda de uma filha, cientista a trabalhar na Sibéria.
Passou os últimos anos da sua vida numa enfermaria de Richland. Deu a última entrevista em abril do ano passado ao Wisconsin State Journal. Disse dedicar-se à costura e à leitura, em detrimento da televisão.
Quando ao pai, limitou-se a referir: "Ele destruiu a minha vida." "Onde quer que eu vá", disse, "aqui, na Suíça, Índia, em qualquer lado. Austrália. Em qualquer ilha. Eu serei sempre uma prisioneira política do nome do meu pai."
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Especial Fado

No passado Domingo, em Bali, Indonésia, o Fado foi elevado a Património Imaterial Cultural da Humanidade.
Sem mais demoras, para não noticiarmos o que já se sabe deixamos um vídeo da história do Fado e da apresentação da candidatura e o site oficial da candidatura, em que se pode encontarar a brochura da apresentação do Fado, declarações institucionais e outras informações.


http://www.candidaturadofado.com/

Feira Medieval de Castelo Mendo 2009

Depois de muita procura e de sugestões nos comentários apresentamos as fotografias da FEIRA MEDIEVAL DE CASTELO MENDO de 2009. Foram encontradas na fototeca municipal.

Para as consultar acedam a:

Links Históricos: Almeida

Hoje apresentamos vários sites sobre a nossa sede de concelho.
Primeiro apresentamos uma base de dados do Museu sem Fronteiras (traduzido):
http://www.discoverbaroqueart.org/pc_item.php?id=monument;BAR;pt;Mon11;34;en&dynasty=&cCon=pt


Em segundo lugar mostramos o canal concelhio:
http://www.localvisao.tv/cwtv.html?ch=119



Por último indicamos outra base de dados, esta do Foro Ibérico de Cidades Amuralhadas (o FICAM):
http://www.ficam.eu/component/content/article/2-fichas/41-almeida.html

Reforma Administrativa IV: As Freguesias e o Concelho de Almeida

Para saber a história das freguesias e do concelho de Almeida, disponibilizamos um link de um trabalho feito por uns colegas da nossa escola, como terão oportunidade de ver.

http://www.eb23s-vilarformoso.edu.pt/documentos/o_nosso_concelho.pdf

São Martinho


S. Martinho entrenós

O São Martinho

"CAPEIA ARRAIANA": PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL NACIONAL

Cultura: "Capeia Arraiana" é a primeira a ser registada no Inventário Nacional do Património Imaterial
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/cultura-capeia-arraiana-e-a-primeira-a-ser-registada-no-inventario-nacional-do-patrimonio-imaterial=f688179#ixzz1fDeeERFj


NOTA DE IMPRENSA
Nº 41 / 2011
Sabugal, 18 de Novembro de 2011
“CAPEIA ARRAIANA” (SABUGAL):
A PRIMEIRA EXPRESSÃO DE PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL REGISTADA NO INVENTÁRIO NACIONAL DO PCI”
“CAPEIA ARRAIANA” (SABUGAL):  A PRIMEIRA EXPRESSÃO DE PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL REGISTADA NO INVENTÁRIO NACIONAL DO PCI”Foi publicado no Diário da República (2.ª série, N.º 220, de 16/11/2011) o Anúncio n.º 16895 relativo à inscrição da “Capeia Arraiana” no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial. A Capeia constitui, assim, a primeira manifestação cultural imaterial registada no Inventário Nacional.
Resultante do pedido de inventariação elaborado pela Câmara Municipal do Sabugal, o registo daquela tradição no Inventário Nacional foi objecto de decisão favorável da Comissão para o Património Cultural Imaterial, no âmbito da sua reunião n.º 04/2011, de 4 de Novembro de 2011, realizada após o período de consulta pública sobre o processo.

A Capeia Arraiana é uma manifestação tauromáquica, específica de 11 freguesias - Alfaiates, Aldeia Velha, Aldeia da Ponte, Aldeia do Bispo, Fóios, Forcalhos, Lageosa, Nave, Rebolosa, Soito e Quadrazais (nesta última freguesia apenas se realiza na anexa, Ozendo) do concelho do Sabugal, próximas da fronteira com Espanha, e que se caracteriza e singulariza das demais formas populares de manifestações tauromáquicas, pelo facto de a lide do touro bravo ser efectuada colectivamente, com o recurso ao forcão - estrutura triangular em madeira suportada pelo grupo de homens que enfrenta as investidas do touro, sem infligir ferimentos ao animal.

Esta manifestação da cultura popular tem um papel fundamental na mobilização social nas comunidades em que se pratica e na região, contribuindo para o reforço do sentimento identitário e de pertença comunitária nas referidas freguesias do concelho do Sabugal. A realização da Capeia é assim um elo fundamental na união dos naturais e dos descendentes destas povoações espalhados pelo país e pelo mundo.

A inventariação da Capeia dá, deste modo, resposta aos anseios da população e das forças vivas do concelho que pretendiam uma maior valorização, preservação e promoção desta manifestação cultural, única no mundo, que constitui um inquestionável factor identitário das povoações onde se pratica e o mais valioso Património Cultural Imaterial do concelho.

Estão agora reunidas as condições para uma eventual candidatura da Capeia a Património Cultural Imaterial da Humanidade, uma vez que, nos termos da legislação em vigor, o registo no Inventário Nacional é condição indispensável para tal.

•    Para aceder directamente à Ficha de Inventário da Capeia Arraiana, [CLIQUE AQUI] .
•    Para aceder ao Anúncio n.º 16895, publicado no Diário da República
(2.ª série, N.º 220, de 16/11/2011), [CLIQUE AQUI] .


Retirado de http://web.cm-sabugal.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=1865&Itemid=88889136


Páginas 45390 e 45391 do Diário da República, 2.a série — N.o 220 — 16 de Novembro de 2011
Instituto dos Museus e da Conservação, I. P.
Anúncio n.o 16895/2011
Inscrição da “Capeia Arraiana” (Município do Sabugal) no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial

1 — Nos termos do n.o 2 do Artigo 15.o do Decreto-Lei n.o 139/2009, de 15 de Junho, faço público que, por deliberação realizada a 4 de Novembro de 2011, exarada na Acta da sua reunião n.o 04/2011, a Comissão para o Património Cultural Imaterial decidiu favoravelmente sobre o pedido de inscrição da “Capeia Arraiana” no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, apresentado pela Câmara Municipal do Sabugal.
2 — A decisão da Comissão para o Património Cultural Imaterial sobre o pedido de inventariação da “Capeia Arraiana”, manifestação tauromáquica específica das comunidades de onze freguesias do município do Sabugal, singularizada pela lide do touro bravo com o auxílio exclusivo do Forcão, teve por fundamento, no enquadramento dos critérios de apreciação a que se refere o Artigo 10.o do Decreto-Lei n.o 139/2009, de 15 de Junho:
2.1 — A importância de que se reveste esta manifestação do património cultural imaterial enquanto reflexo da identidade das comunidades do município do Sabugal em que esta tradição se pratica, sendo igualmente factor de relevância a extensão desta prática cultural às seguintes freguesias daquele município: Alfaiates, Aldeia Velha, Aldeia da Ponte, Aldeia do Bispo, Fóios, Forcalhos, Lageosa, Nave, Quadrazais, Rebolosa e Soito;
2.2 — A importância de que se reveste esta manifestação do património cultural imaterial pela sua profundidade histórica e ancoragem territorial, que conjugadamente circunscrevem a geografia sociocultural desta tradição;
2.3 — A produção e reprodução efectivas que caracterizam esta manifestação do património cultural na actualidade, devendo ser salientado o papel de mobilização social e de reforço identitário que esta prática cultural desempenha no interior da respectiva comunidade;
2.4 — A efectiva transmissão intergeracional desta manifestação do património cultural imaterial em onze freguesias do Sabugal, devendo ser salientado que a transmissão da prática abrange todos os elementos de cada comunidade considerada no sentido mais lato, abrangendo não apenas os residentes mas todos os que partilham laços de parentesco e que participam voluntariamente na realização da respectiva “Capeia”, desempenhando um papel de extrema importância na preservação da prática;
2.5 — As medidas preconizadas pela Câmara Municipal do Sabugal para  salvaguarda e valorização desta manifestação do património cultural imaterial, designadamente as de âmbito cultural, patrimonial e científico, que aprofundem e, ou, iniciem novos planos de leitura sobre esta tradição, designadamente considerando-a na relação com a diversidade das práticas tauromáquicas.
3 — A decisão da Comissão para o Património Cultural Imaterial sobre o pedido de inventariação da “Capeia Arraiana”, teve ainda por fundamento:
3.1 — A conformidade do pedido de inventariação da “Capeia Arraiana” com os requisitos definidos conjuntamente pelo Decreto-Lei n.o 139/2009, de 15 de Junho, e pela Portaria n.o 196/2010, de 9 de Abril;
3.2 — O parecer positivo sobre a inventariação da “Capeia Arraiana” apresentado pela Direcção Regional de Cultura do Centro em sede da fase de consulta directa sobre o procedimento de inventariação, a que se refere o n.o 1 do Artigo 13.o do Decreto-Lei n.o 139/2009, de 15 de Junho;
3.3 — A não apresentação de observações contrárias à inventariação da “Capeia Arraiana” em sede da fase de consulta pública sobre o procedimento de inventariação, a que se refere o Artigo 14.o do Decreto-Lei n.o 139/2009, de 15 de Junho;
3.4 — O facto de que o pedido de inventariação resultou da iniciativa das comunidades, grupos e indivíduos que asseguram a prática e a transmissão “Capeia Arraiana”, tendo em vista a valorização desta manifestação do património cultural imaterial à escala nacional;
4 — A Comissão regista ainda o facto de a “Capeia Arraiana”, enquanto prática cultural histórica e territorialmente inscrita nas comunidades do município do Sabugal, e a respectiva lide do touro com recurso ao forcão, não revelar intencionalidade de infligir ferimentos ao animal pelos praticantes da tradição.
5 — Em resultado da conclusão do procedimento de inventariação da “Capeia Arraiana” e da respectiva decisão da Comissão para o Património Cultural Imaterial, a Ficha de Inventário da “Capeia Arraiana” é disponibilizada publicamente na página electrónica de acesso ao Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (endereço web: www.matrizpci.imc-ip.pt), de acordo com o Artigo 16.o do Decreto-Lei n.o 139/2009, de 15 de Junho.
6 — Conforme previsto no Artigo 18.o do Decreto-Lei n.o 139/2009, de 15 de Junho, a inventariação da “Capeia Arraiana” é objecto de revisão ordinária em períodos de 10 anos, sem prejuízo de revisão em período inferior sempre que sejam conhecidas alterações relevantes, sendo que qualquer interessado pode suscitar, a todo o tempo, a revisão ou a actualização do respectivo inventário.
4 de Novembro de 2011. — O Presidente da Comissão para o Patriónio Cultural Imaterial, João Brigola.
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Jogos Bélicos


Pompa e circunstância eram componentes importantes na vida da corte. O Simulacro de batalha ou Torneio era um modo Popular e espectacular de divertir a corte no séc. XI. Enquanto o Rei, a Rainha e os Cortesãos assistiam, grande número de cavaleiros atacavam-se uns aos outros.

Especial Candidatura do Fado a Património Cultural Imaterial da Humanidade

A OHA apoia a Candidatura do Fado a Património Cultural Imaterial da Humanidade

No dia 27 de Novembro de 2011 será decidido pela UNESCO se o fado vai passar a ser Património Imaterial da Humanidade.
Deixamos alguns vídeos e alguns sites para consulta.







http://paginas.fe.up.pt/~fado/por/index-port.html



http://en.wikipedia.org/wiki/Fado

Guerra Fria


Hoje comemoram-se os 22 anos da queda do muro de Berlim. Foi a designação atribuída ao conflito político-idiológico entre os Estados Unidos da América (EUA), defensores da democracia Liberal e do capitalismo, e a União Soviética (URSS), defensora da ditadura comunista e da economia socialista, entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991).
É chamada ``fria´´ porque não houve qualquer combate físico, embora o mundo todo temesse a chegada de um novo conflito mundial por se tratar de duas superpotências com grande arsenal de armas nucleares.
No final da Segunda Guerra Mundial a Alemanha foi dividida em dois Estados. Posteriormente, em 1961, na cidade de Berlim foi construído um muro que durante 28 anos separou amigos, famílias e uma nação. O muro era feito de aço, cimento e cercas de arame farpado com armadilhas e explosivos. Muitas pessoas foram mortas ao tentar transpô-lo.
Em 1989, o muro de Berlim foi derrubado e a Alemanha foi reunificada.
Esse muro foi o símbolo da separação (cortina de ferro) entre as democracias orientais e os países dominados pela ditadura comunista.

Reforma Administrativa III: Reformas Administrativas no Passado no Concelho de Almeida

A legislação de Mouzinho da Silveira é a que geralmente acode quando se refere a primeira reforma administrativa do liberalismo.
O Reino aparece aí dividido em províncias, comarcas e concelhos, uns e outros geridos, por administradores designados de Prefeitos, Sub-Prefeitos e Provedores, todos nomeados pelo Rei, que se fazem assistir por Juntas electivas.
A reforma de Mouzinho da Silveira não tomava tão-pouco em consideração a existência dos núcleos básicos da população que são as paróquias (só em 1916 passariam a ser designadas por freguesias — Lei n.° 621 de 23 de Junho).
As paróquias como organização administrativa aparentam surgir pela primeira vez com a reforma de Rodrigo da Fonseca em 1835 (Lei de 25 de Abril), embora só a partir de 1878, com a reforma de António Rodrigues Sampaio, tenham entrado definitivamente a ser consideradas como núcleos de base tia organização civil do território.
No entanto, este carácter laico da paróquia e a sua existência como unidade administrativa é anterior, embora não apareça geralmente referida.
Data na realidade de 1830. E já que a organização administrativa de Mousinho da Silveira é que tem sido considerada como a primeira, a esta outra de que vou ocupar-me tem de se chamar a primeiríssima organização administrativa do Liberalismo.
Aliás, essa primeiríssima organização administrativa do Liberalismo não aparece referida nos Manuais nem é considerada pelos administrativistas.

Até 1832, o concelho de Almeida estava constituído por Almeida, Junça e Vale de la Mula. Vale de Coelha era um concelho. Em 1832, o país foi dividido em províncias, distritos e concelhos. Estes eram dirigidos administradores dos concelhos, eleitos ou nomeados palo governo, as paróquias, que correspondiam às atuais freguesias eram dirigidas por Juntas, eleitas pela população. O Regedor era nomeado como representante do poder central.
Em 1834, o concelho passou a incluir Castelo Bom, Freineda, Naves, São Pedro do Rio Seco, Vilar Formoso, Vale de Coelha, Malpartida, Cinco Vilas e Reigada. Estas duas últimas foram integradas em Figueira de Castelo Rodrigo, em 1895.
Em 1883 a Malhada Sorda e Nave de Haver foram desanexadas do Sabugal e integradas no concelho de Almeida. Em 1895 foram ainda integradas no concelho de Almeida as povoações de Miuzela, Parada, Porto de Ovelha e Valverde. Esta última retirada ao concelho de Pinhel e as três primeiras ao concelho do Sabugal. Portanto, o concelho de Almeida mantém-se alterado desde 1895.

Figura 1 - Concelho de Almeida desde 1895 até 2011

Fontes:
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1950.pdf

RAMOS, José da Fonseca, S. Pedro do Rio Seco, Contributos para uma Monografia, Junta de Freguesia de S. Pedro do Rio Seco, 2003.

Reforma Administrativa II: O Concelho de Almeida - Freguesias

Como já puderam constatar, o concelho de Almeida é um dos que tem maiores agregamentos. Vamos hoje começar a ver mais promenorizadamente o que irá acontecer.
As freguesias agregadas:

ADE
ALDEIA NOVA
AZINHAL
CABREIRA
CASTELO BOM
CASTELO MENDO
FREIXO
JUNÇA
LEOMIL
MALPARTIDA
MESQUITELA
MIDO
NAVES
PARADA
PEVA
PORTO DE OVELHA
SENOURAS
VALE DE COELHA
VALE DA MULA
VALE VERDE
VILAR FORMOSO
As freguesias subsistentes:


ALMEIDA

AMOREIRA
FREINEDA
MALHADA SORDA
MIUZELA
NAVE DE HAVER
O anterior mapa administrativo:


O novo mapa administrativo? (com as anteriores divisões administrativas) :

Na próxima semana iremos começar a facultar a história destas freguesias.

Reforma Administrativa I: Extinção de Freguesias nos distritos da Guarda e Castelo Bom

Muito se tem falado da Nova Reforma Administrativa que o Governo está prestes a implementar. O que muitos não sabem ou pouco sabem é quais as freguesias a agregar. Portanto, vamos apresntar um artigo do jornal "O Interior", versão online, onde se mostram os critérios utilizados para a agregação e as freguesias agregadas. Avisamos desde já que a lista é muito extensa e apresenta os concelhos extintos do distrito da Guarda e de Castelo Branco.
Durante as próximas sessões da OHA iremos escrever sobre as freguesias do concelho de Almeida e, possivelmente sobre outras de outros concelhos.


Guarda é um dos concelhos com mais freguesias agregadas


Um novo mapa autárquico já está em construção. Depois do acordo com a “troika”, ficou claro que o Governo teria de enveredar por uma Reforma da Administração Local. Chegou a falar-se na extinção de autarquias, mas por enquanto está apenas confirmada a agregação de freguesias. Segundo listas divulgadas na semana passada, a Guarda é um dos concelhos da Beira Interior onde um maior número de freguesias será agregado. Das 55 atuais, 39 não reúnem os critérios de organização territorial – definidos pelo Executivo – e que permitiriam a sua manutenção (ver caixas).

Em tempos de contenção, redesenhar o mapa do poder local já era mais que inevitável, mas a verdade é que a forma como será feito está longe de gerar consensos. No “Documento Verde” da Reforma Local, o Governo de Passos Coelho explica que vai promover a redução do atual número de freguesias através da «aglomeração ou criação de outras, com maior dimensão e escala, de acordo com as suas tipologias e salvaguardando as especificidades territoriais». Mas como se decide – afinal – quais são as Juntas que se mantém e as que vão “agregar-se”? O executivo elaborou primeiro uma tipologia dos diferentes municípios de acordo com a sua densidade populacional, criando três níveis. Em cada um deles definem-se critérios territoriais que as freguesias devem “cumprir” para se manterem. O número de habitantes por quilómetro quadrado ou a distância até à sede do município são alguns deles.

No fim dessas “contas”, 212 freguesias do distrito da Guarda não reuniram os critérios estipulados dentro do seu nível e, por isso, serão agregadas. Resta saber como. Ou quais as que ficam como “sede”, quais as que têm de se “mudar” ou até mesmo se surgirá alguma que ainda não existe. Provavelmente serão estas as dúvidas da maioria da população, mas – se tudo correr como o Governo pretende – só serão dissipadas depois de «uma ampla e profunda» discussão pública. As listas com as freguesias que se mantêm e as que são aglomeradas foram publicadas no site da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) depois de a entidade ter feito um estudo, aplicando os critérios de organização territorial definidos pelo Governo. Ou seja, estes dados ainda não estão totalmente “fechados”. Apesar disso, refletem os requisitos do Executivo e, sendo assim, constituem já um possível esboço do mapa que – ao que tudo indica – deverá ser implementado no próximo ano. E há alguns casos em que não se percebe como freguesias que não cumprem requisitos, como é o caso de Souto Maior, em Trancoso, se mantêm.

No distrito, a seguir ao concelho da Guarda, será Trancoso que terá um número superior de freguesias (26) que poderão ser agregadas. Em Pinhel e no Sabugal são 20 e em Almeida 23. Em Manteigas – o concelho mais pequeno – apenas uma será agregada: a de Vale de Amoreira. Comparando com o município de Castelo Branco, percebemos que além de possuir um número bem mais reduzido de freguesias (25) do que a Guarda (55), apenas cinco deverão ser agregadas. Já na Covilhã, que tem atualmente 31, há oito freguesias que poderão não se poderão manter com o atual estatuto. Em Belmonte, uma será agregada (Colmeal da Torre) e em Penamacor serão cinco.

Primeiro Nível

Este grupo compreende 37 municípios e 643 freguesias. O primeiro critério destina-se a freguesias em sede de concelho. Para “se ser” freguesia é preciso ter acima de 500 habitantes por km2 e ter mais de 20 mil habitantes. Quanto às outras freguesias, o governo insere-as em três áreas distintas: Área Predominante Urbana (APU), Área Maioritariamente Urbana (AMU) e Área Predominantemente Rural (APR). Neste nível, o segundo critério refere-se apenas às freguesias classificadas como AMU e APU e para se manterem têm de ter um mínimo de 5.000 habitantes e distarem a menos de 20 km da sede do município ou um mínimo de 3.000 habitantes desde que estejam a mais de 10 km da sede do município.

Segundo nível

O grupo compreende 88 municípios e 1336 freguesias. Para as que se situam na sede do município, o primeiro critério para se manterem é ter entre 100 a 500 habitantes por km/2. Para as freguesias que se inserem em Área Predominantemente Rural o segundo critério é terem um mínimo de 1.000 habitantes por freguesia. Já para as que pertencem a Área Predominantemente Rural e a Área Maioritariamente Urbana, o segundo critério é terem um mínimo de 5.000 habitantes por freguesia e distarem a menos de 10 km da sede do município ou distarem a mais de 10 km mas terem no mínimo 3.000 habitantes.

Terceiro Nível

Engloba 183 municípios e 2280 freguesias. O primeiro critério diz respeito a freguesias em sede de município e que tenham menos de 100 habitantes por km2. O segundo critério diz respeito a freguesias de Área Predominantemente Rural que tenham no mínimo 500 habitantes e a freguesias de Área Maioritariamente Urbana com um mínimo de 1.000 habitantes por freguesia. É neste nível que se inserem os concelhos do distrito da Guarda.

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Lista das freguesias a agregar - Não reúnem critérios de organização territorial

Município / Freguesia TIPAU Distância Hab. (km)

Distrito da Guarda

Aguiar da Beira

EIRADO APR 6,657 268

FORNINHOS APR 12,450 222

GRADIZ APR 5,015 174

PINHEIRO APR 5,194 231

SEQUEIROS APR 3,580 262

SOUTO DE AGUIAR DA BEIRA APR 3,539 298

VALVERDE APR 4,230 154

Almeida

ADE APR 20,044 73

ALDEIA NOVA APR 7,075 33

AZINHAL APR 8,465 63

CABREIRA APR 20,183 77

CASTELO BOM APR 11,533 216

CASTELO MENDO APR 15,167 87

FREIXO APR 14,775 182

JUNÇA APR 5,133 115

LEOMIL APR 11,172 108

MALPARTIDA APR 4,695 172

MESQUITELA APR 17,085 45

MIDO APR 11,529 46

MONTE PEROBOLÇO APR 20,021 61

NAVES APR 7,494 68

PARADA APR 23,613 113

PEVA APR 9,888 168

PORTO DE OVELHA APR 22,710 47

SÃO PEDRO DE RIO SECO APR 8,901 180

SENOURAS APR 9,362 38

VALE DE COELHA APR 6,262 43

VALE DA MULA APR 7,411 181

VALE VERDE APR 6,879 93

VILAR FORMOSO APU 13,603 2221

Celorico da Beira

BARAÇAL APR 7,298 227

CADAFAZ APR 6,365 140

CARRAPICHANA APR 11,559 216

CORTIÇÔ DA SERRA APR 6,022 171

LAJEOSA DO MONDEGO AMU 4,801 698

LINHARES APR 12,143 259

MAÇAL DO CHÃO APR 9,858 160

MESQUITELA APR 9,900 238

MINHOCAL APR 7,025 175

PRADOS APR 8,367 180

RAPA APR 7,313 162

SALGUEIRAIS APR 7,900 114

VELOSA APR 8,685 114

VIDE ENTRE VINHAS APR 4,486 165

VILA BOA DO MONDEGO APR 3,951 107

Figueira de Castelo Rodrigo

ALGODRES APR 9,876 294

ALMOFALA AMU 10,406 180

CINCO VILAS APR 12,582 94

COLMEAL APR 8,285 41

ESCARIGO APR 12,611 99

FREIXEDA DO TORRÃO APR 5,681 262

PENHA DE ÁGUIA APR 8,291 111

QUINTÃ DE PÊRO MARTINS APR 10,310 146

VALE DE AFONSINHO APR 8,425 83

VERMIOSA AMU 10,616 396

VILAR DE AMARGO APR 6,760 158

VILAR TORPIM AMU 7,841 213

Fornos de Algodres

CORTIÇÔ AMU 5,572 144

FUINHAS APR 10,861 92

JUNCAIS APR 3,090 286

MACEIRA AMU 8,947 228

MATANÇA APR 6,509 243

MUXAGATA APR 7,083 241

QUEIRIZ APR 14,293 260

SOBRAL PICHORRO APR 10,191 209

VILA CHÃ AMU 5,908 82

VILA RUIVA AMU 6,220 168

VILA SOEIRO DO CHÃO AMU 4,429 179

Gouveia

FIGUEIRÓ DA SERRA APR 10,390 263

FREIXO DA SERRA APR 8,657 100

MANGUALDE DA SERRA APR 3,836 164

VILA CORTÊS DA SERRA APR 8,596 267

VILA FRANCA DA SERRA APR 11,403 262

Guarda

ADÃO APR 12,267 235

ALBARDO APR 11,948 143

ALDEIA DO BISPO APR 5,734 219

ALDEIA VIÇOSA APR 6,055 339

ALVENDRE APR 5,205 223

AVELÃS DE AMBOM APR 8,836 69

AVELÃS DA RIBEIRA APR 14,228 195

BENESPERA APR 10,973 288

CARVALHAL MEÃO APR 15,990 51

CAVADOUDE APR 5,320 318

CODESSEIRO APR 13,640 204

CORUJEIRA APR 6,917 117

FAIA APR 4,191 227

FERNÃO JOANES APR 9,368 269

GAGOS APR 13,948 127

GONÇALO BOCAS APR 8,864 228

JOÃO ANTÃO APR 9,011 160

MEIOS APR 9,267 197

MIZARELA APR 5,940 135

MONTE MARGARIDA APR 17,875 36

PÊRO SOARES APR 5,116 70

PORTO DA CARNE AMU 8,020 392

POUSADA APR 11,936 118

RAMELA APR 7,068 218

RIBEIRA DOS CARINHOS APR 14,109 108

ROCAMONDO APR 9,574 89

SANTANA DA AZINHA APR 8,676 422

JARMELO (SÃO MIGUEL) APR 11,266 188

JARMELO (SÃO PEDRO) APR 12,802 183

SEIXO AMARELO APR 12,154 84

SOBRAL DA SERRA APR 8,907 243

TRINTA APR 8,273 406

VALE DE ESTRELA APR 5,098 394

VELA APR 11,287 491

VIDEMONTE APR 10,892 480

VILA CORTÊS DO MONDEGO APR 8,109 296

VILA FRANCA DO DEÃO APR 12,792 153

VILA GARCIA APR 8,114 320

VILA SOEIRO APR 6,106 42

Manteigas

VALE DE AMOREIRA APR 8,413 223

Mêda

AVELOSO APR 5,475 207

BARREIRA APR 8,619 177

CARVALHAL APR 8,966 96

CASTEIÇÃO APR 10,683 117

CORISCADA APR 11,745 197

FONTE LONGA APR 6,206 130

LONGROIVA APR 4,515 286

MARIALVA APR 5,868 255

PAI PENELA AMU 7,291 67

PROVA APR 8,681 185

RABAÇAL APR 12,027 274

RANHADOS APR 6,557 256

VALE FLOR APR 5,529 150

Pinhel

ATALAIA APR 13,040 99

AZEVO APR 10,064 195

BOGALHAL APR 6,757 37

BOUÇA COVA APR 17,440 104

CEREJO APR 14,817 131

CIDADELHE APR 16,199 40

ERVAS TENRAS APR 11,231 137

ERVEDOSA APR 12,619 195

LAMEGAL APR 12,783 265

LAMEIRAS APR 8,191 290

MANIGOTO APR 7,606 188

PEREIRO APR 6,206 149

POMARES APR 16,218 118

PÓVOA D’ EL-REI APR 11,802 53

SAFURDÃO APR 15,509 104

SANTA EUFÉMIA APR 10,376 172

SORVAL APR 11,116 79

VALBOM APR 5,695 214

VALE DE MADEIRA APR 3,372 92

VASCOVEIRO APR 4,804 186

Sabugal

ÁGUAS BELAS APR 7,081 175

ALDEIA DA RIBEIRA APR 20,017 131

BADAMALOS APR 17,656 96

BARAÇAL APR 5,139 190

FORCALHOS APR 22,770 89

LOMBA APR 8,414 57

MOITA APR 10,697 103

NAVE APR 11,299 226

PENA LOBO APR 10,596 141

POUSAFOLES DO BISPO APR 9,935 280

RAPOULA DO CÔA APR 8,506 194

RENDO APR 5,021 278

RUIVÓS APR 11,666 70

RUVINA APR 9,785 112

SEIXO DO CÔA APR 13,675 175

VALE DAS ÉGUAS APR 11,385 39

VALE LONGO APR 14,277 48

VILA BOA APR 8,236 250

VILA DO TOURO APR 7,229 175

VILAR MAIOR APR 18,888 121

Seia

CABEÇA APR 11,500 181

CARRAGOZELA AMU 5,113 380

FOLHADOSA AMU 8,287 327

LAJES APR 7,139 273

SANTA EULÁLIA APR 7,985 273

SANTA MARINHA AMU 4,783 998

SÃO MARTINHO AMU 3,509 638

SAZES DA BEIRA APR 8,390 279

VÁRZEA DE MERUGE APR 7,371 249

LAPA DOS DINHEIROS APR 4,840 294

Trancoso

ALDEIA NOVA APR 10,565 332

CARNICÃES APR 5,844 153

CASTANHEIRA APR 7,388 196

COGULA APR 8,507 190

CÓTIMOS APR 10,672 182

FEITAL APR 6,936 78

FIÃES APR 5,564 271

FRECHES APR 5,196 455

GRANJA APR 12,815 151

GUILHEIRO APR 14,543 183

MOIMENTINHA APR 11,099 247

MOREIRA DE REI APR 6,132 468

PALHAIS APR 8,083 217

PÓVOA DO CONCELHO APR 7,300 281

REBOLEIRO APR 8,424 324

RIO DE MEL APR 5,067 325

SEBADELHE DA SERRA APR 11,139 130

TAMANHOS APR 3,415 252

TERRENHO APR 9,837 109

TORRE DO TERRENHO APR 12,444 157

TORRES APR 4,317 137

VALDUJO APR 8,078 192

VALE DO SEIXO APR 6,353 140

VILA FRANCA DAS NAVES AMU 8,467 963

VILA GARCIA APR 7,914 117

VILARES APR 8,170 206

Vila Nova de Foz Côa

CASTELO MELHOR APR 8,800 226

CHÃS APR 10,740 278

HORTA APR 14,963 242

MÓS APR 6,458 190

MURÇA APR 8,286 107

NUMÃO APR 13,159 240

SANTA COMBA APR 14,285 214

SANTO AMARO APR 3,429 50

SEBADELHE APR 11,696 264

TOUÇA APR 9,163 235

Distrito de Castelo Branco

Belmonte

COLMEAL DA TORRE AMU 3,293 725

Castelo Branco

CAFEDE APR 9,629 262

FREIXIAL DO CAMPO APR 12,198 468

JUNCAL DO CAMPO APR 11,609 356

MATA APR 14,521 469

RETAXO AMU 11,627 842

Covilhã

ALDEIA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS APU 24,921 631

ALDEIA DO SOUTO APR 13,211 237

BARCO APR 14,645 465

SARZEDO APR 11,636 130

TORTOSENDO APU 5,180 5602

VALES DO RIO AMU 9,600 674

COUTADA APR 12,215 406

CANHOSO APU 3,137 2249

Fundão

CAPINHA APR 12,688 491

CASTELO NOVO APR 6,524 404

LAVACOLHOS APR 10,294 237

Idanha-a-Nova

ALCAFOZES APR 10,503 214

IDANHA-A-VELHA AMU 11,639 63

PROENÇA-A-VELHA APR 11,796 224

Oleiros

ÁLVARO APR 7,925 236

AMIEIRA APR 6,991 115

ISNA APR 9,545 206

MADEIRÃ APR 11,327 171

SARNADAS DE SÃO SIMÃO APR 14,016 217

SOBRAL APR 9,673 159

VILAR BARROCO APR 12,323 113

Penamacor

ÁGUAS APR 6,879 299

ALDEIA DE JOÃO PIRES APR 7,252 184

BEMPOSTA APR 11,892 120

MEIMÃO APR 13,432 280

VALE DA SENHORA DA PÓVOA APR 12,183 241

Sertã

CARVALHAL APR 7,813 463

ERMIDA APR 12,516 219

FIGUEIREDO APR 10,285 205

MARMELEIRO APR 5,537 228

NESPERAL APR 5,786 307

PALHAIS APR 9,674 268

Vila de Rei

SÃO JOÃO DO PESO APR 8,141 204