A OHA vem participando, todos os anos, na recriação da Feira Medieval de Castelo Mendo, evento que a Câmara Municipal de Almeida entende, e muito bem, levar a cabo no mês de Abril. Esta participação faz parte das parcerias que a Escola E.B. 2,3/S de Vilar Formoso tem estabelecidas com a CMA e, nas quais, a OHA é um elemento sempre a ter em conta, e com provas já dadas pelos trabalhos antes desenvolvidos.
A OHA vem participando, todos os anos, na recriação da Feira Medieval de Castelo Mendo, evento que a Câmara Municipal de Almeida entende, e muito bem, levar a cabo no mês de Abril. Esta participação faz parte das parcerias que a Escola E.B. 2,3/S de Vilar Formoso tem estabelecidas com a CMA e, nas quais, a OHA é um elemento sempre a ter em conta, e com provas já dadas pelos trabalhos antes desenvolvidos.
Cumpriram-se 125 anos sobre a inauguração da Linha da Beira Alta (BA) em Agosto de 2007.
O desenvolvimento de Vilar Formoso, quer a nível urbano, quer económico e social está, intimamente, ligado ao lançamento da Linha da Beira Alta, iniciada em 1878, por uma Companhia Francesa e inaugurada em 3 de Agosto de 1882. Nessa data a família real fez a viagem inaugural, da Figueira da Foz a Vilar Formoso, onde houve recepção em ambiente festivo e almoço apenas no dia 5 de Agosto.
Segundo a fonte “Apontamentos para a História dos Caminhos de Ferro Portuguezes” de Frederico Pimentel (1892), esta linha tinha 27 estações e apeadeiros, sendo a estação terminal Vilar Formoso, classificada de 2ª classe.
Inúmeras obras de arte foram construídas a par da linha ferroviária, entre elas pontes e viadutos tanto de alvenaria como de tabuleiro metálico, além de muitas outras obras menores (aquedutos, passagens superiores e inferiores).
A primitiva ponte ferroviária sobre o rio Côa tinha tabuleiro metálico, com 5 tramos; apresentava três vãos centrais de 45,5 m e os dois vãos das margens com 35 m cada. Esta ponte era uma imponente obra de arquitectura do ferro, que superava o vale encaixado do rio, numa distância entre margens superior a 200 m. Na década de 30 do século XX, esta ponte metálica foi desmantelada, para dar lugar a uma ponte de
alvenaria, a qual foi construída a montante da velha estrutura. Esta nova obra deve estar associada ao aumento acentuado do movimento de comboios de mercadorias e de passageiros no tráfego da linha da BA. Porém, é curioso constatar que a memória da antiga ponte persiste ainda entre os locais, que chamam “ponte de ferro” à ponte de alvenaria, de construção mais recente, como referimos antes, a qual continua hoje a ser
utilizada.
De notar que esta linha da BA foi sempre considerada pelos seus contemporâneos como uma das mais importantes que o país tinha de realizar, pois, ela encurtava a distância para o Norte de Espanha e Centro da Europa. Por essa razão desde 1895 o Sud-Express passa a utilizar a nova linha da Beira Alta até Vilar Formoso, o que encurtou em 196Km o trajecto Lisboa/Paris.
Carlos Teles e Isabel Magalhães/OHA
[Imagem do arquivo do Reitor José Pinto, datada de c. 1930]
O edifício data de 1959 (fim da obra) é um projecto de raiz da autoria do arquitecto Leonardo Castro Freire. Este equipamento público veio enquadrar a praça da fronteira, segundo o programa das obras do regime do “Estado Novo”, apresentando algumas estilizações decorativas características da arquitectura nacionalista, como a esfera armilar em destaque na fachada principal.
No exterior, a embelezar as fachadas laterais, temos quatro painéis de baixo-relevo, em granito rosa, obra do mestre escultor Lagoa Henriques, quais ícones das paisagens e gentes portuguesas. No interior, o espaço do antigo átrio principal é ladeado de dois painéis de azulejos policromos, de grandes dimensões, do pintor Júlio Resende. Outros painéis de azulejos distribuem-se pelo espaço, evocando o imaginário português, num conjunto coerente e de rara beleza. A azulejaria assinada pelo autor, foi produzida pela Fábrica de Santana de Lisboa e está datada de 1958.
O património arquitectónico e artístico aqui em destaque representa por si um legado importante, de uma geração que marcou a Arquitectura e as Artes Plásticas em Portugal no período que se seguiu à II Guerra.
Carlos Teles e Isabel Magalhães/ O.H.A. (Oficina da História e Arqueologia)
No dia 22 de Agosto de 2008, pelas 14:30H, os alunos Rodrigo Esteban, Paulo Seixas, Victor Costa, Bruno Filipe da Oficina da Historia e Arqueologia (OHA), da Escola EB 2,3/S de Vilar Formoso, participaram no Seminário “O Sacrifício de Almeida” realizado no Centro de Estudos de Arquitectura Militar de Almeida (CEAMA). Neste Seminário apresentámos, perante congressistas e público em geral, um projecto de jogo ao qual demos o nome de MALWELL- O cerco de ALMEIDA em jogo. O nome do jogo justifica-se pela junção das iniciais e sílabas dos intervenientes nas Guerras Peninsulares, Massena, Wellington, e da localidade sitiada, Almeida. |
O dia 23 foi dedicado à visita ao Museu Nacional de Arqueologia, onde se puderam ver maquetas que reproduziam locais pré-históricos, objectos domésticos e utensílios utilizados na caça e na pesca, bem como adereços usados pelas mulheres, por uma questão de beleza, e pelos homens, por uma questão de estatuto social, já para não falar das “múmias mortas” em que alguns tropeçaram.
Depois de um piquenique/almoço partilhado, os ilustres visitantes registaram impressões agradáveis sobre a Estação de Atocha, onde ocorreram os malogrados atentados de Madrid a 11 de Março de 2005, e sobre o Museu Reina Sofia. Neste último, observou-se com atenção o famoso quadro de Pablo Picasso, GUERNICA, do qual se recolheram sensações fantásticas, e fizeram-se comentários interessantes a outros quadros de pintura abstracta expostos.
Depois, percorreram-se as calles de Madrid (caso para perguntar “De onde vem tanta gente???”) e recolhemos aos aposentos na Pousada de Casa de Campo. Os alunos fizeram uma jura em passar uma noite bastante desportiva, facto que realmente levaram a cabo!!!
O dia seguinte foi dedicado à “loucura total”: visitou-se o Parque de Diversões da Warner Brothers (ou da Warner Bros, como diziam os alunos que queriam mostrar que percebiam muito de Inglês!). Os mais corajosos viveram aventuras inesquecíveis e os outros … assistiram.
Acompanhados pelo hino elaborado pelo professor Hélder Martinho e fotografados e filmados nos momentos mais importantes dos dias, os alunos regressaram com a ideia de que a aprendizagem feita fora da escola contribui muito para o enriquecimento social, cultural e gastronómico de cada um dos participantes.
A visita foi toda feita em hora espanhola, facto que contribuiu para uma grande confusão nas horas marcadas para os encontros. Ah! Ah!
Depois de dois dias de uma viagem inesquecível a Madrid e de todo o trabalho que a antecedeu, todos estávamos felizes e contentes porque achávamos que para nós já tínhamos ganho um prémio. Mas ansiosamente aguardámos a decisão de um júri formado por um representante do Ministério da Educação, um representante da Ass. de Professores de Espanhol, um representante do Instituto Cervantes em Lisboa, um professor de uma Universidade Portuguesa com estudos de Espanhol e a assessora da “Consejería de Educación” da Embaixada de Espanha em Lisboa, que avaliasse com rigor e justiça o nosso projecto, candidato ao IV Prémio “Pilar Moreno”.
Dia 24 de Maio, foi-nos comunicado que a nossa escola tinha ganho o primeiro prémio no valor de 4.000€. Foi-nos dito que o júri tinha escolhido o nosso projecto pelo seu valor e que estava “verdadeiramente original”.
Para alegria de todos quantos participámos e nos empenhámos neste projecto, consideramos que foi feita justiça.
A nossa escola tem capacidades e alunos que sabem corresponder ao que lhes é pedido. A todos obrigado por acreditarem e trabalharem para que pudéssemos ganhar.
O prémio é de toda a Escola porque a Nossa Escola merece.